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Aneel aprova plano emergencial para corte de geração Tipo 3

A Aneel aprova plano emergencial que permite corte de geração Tipo 3 para evitar instabilidades no sistema elétrico em dias de baixa carga.

 · 2 min read

corte de geração

A Aneel aprovou, na terça-feira (18.nov.2025), um plano emergencial proposto pelo ONS (Operador Nacional do Sistema) que autoriza a redução temporária da geração em usinas Tipo 3 quando houver risco à segurança do sistema elétrico. Essa medida visa evitar instabilidades em situações de baixa carga líquida, que ocorrem, principalmente, em dias com alta irradiação solar e temperaturas amenas, resultando em picos de produção de micro e minigeração distribuída (MMGD).

Contexto

O cenário de carga líquida baixa é caracterizado pela diminuição da demanda total do país, enquanto a geração distribuída atinge níveis elevados. Como essa energia é injetada diretamente nas redes das distribuidoras, o ONS precisa reduzir a produção das usinas sob sua supervisão para manter a frequência e a tensão do sistema estáveis. Em situações extremas, essa necessidade pode aumentar o risco de instabilidade no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Decisão e Implementação

As usinas Tipo 3 são aquelas conectadas diretamente às redes de distribuição, não sendo despachadas centralmente pelo ONS, o que limita o controle direto sobre sua produção. O Brasil já enfrentou situações críticas devido à MMGD, como nos dias 4 de maio e 10 de agosto de 2025, quando a combinação de baixa demanda e alta geração solar ameaçou a segurança do sistema.

O plano aprovado determina que o ONS notifique as distribuidoras de 2 a 7 dias antes da possibilidade de corte de geração. As distribuidoras, por sua vez, devem alertar as usinas Tipo 3 conectadas às suas redes sobre a redução temporária da geração.

Fases do Plano

Na primeira fase, 12 distribuidoras com maior concentração de usinas Tipo 3, como CPFL Paulista, Cemig D, Copel D, Energisa MT e Coelba, que juntas representam cerca de 80% da capacidade desse tipo de geração, estarão envolvidas. Outras empresas poderão ser incluídas posteriormente.

A Aneel também estabeleceu que essas distribuidoras devem elaborar, em até 20 dias, instruções de operação compatíveis com o plano e enviar um inventário atualizado sobre sua capacidade de implementar os cortes. O ONS terá que apresentar relatórios técnicos à Aneel após cada acionamento e terá um prazo reduzido para consultar a sociedade em ajustes operacionais urgentes. A Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica acompanhará a implementação do plano.

Impactos e Próximos Passos

O diretor-relator Gentil Nogueira destacou que o plano aumenta a transparência do processo e fortalece a coordenação entre as distribuidoras e o ONS, com o objetivo de reduzir os riscos de instabilidade e proteger os consumidores.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-energia/aneel-aprova-plano-emergencial-para-corte-de-geracao-tipo-3/

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